Ir a Versalhes é como entrar na história, voltar no tempo e imaginar a corte real e a nobreza vivendo tudo o que aprendemos na escola sobre a monarquia da França e os reinados do Luís XIV, XV e XVI. Está tudo lá, vivo e itinerante. Se você for a Paris, não deixe de passar uma tarde no mínimo em Versalhes, fica a poucos quilômetros e é um programa imperdível, mas contrate um guia - são muitos relatos e fatos históricos – vale o investimento em um profissional.

Ao chegar em frente ao Castelo, perde-se o ar, é imenso, imponente e dourado! A história da construção de Versalhes é muito interessante, uma estratégia política de Luís XIV para aproximar a nobreza do seu poder. A propaganda política está nas imagens e nos textos das paredes onde aconteciam os saraus e jantares oferecidos aos nobres, três vezes por semana.

Um dos espaços mais bacanas é a Galeria dos Espelhos, iluminada por suas 17 enormes janelas e espelhos que refletem o sol e o belo jardim. Luis XIV era chamado de Rei Sol, assim como o astro-rei, ele queria estar no centro de tudo e pelo jeito se sentir iluminado. Está tudo preservado, como na época real, paredes imensas pintadas ao estilo barroco de Luis XIV e outras salas ao estilo Luís XV (sim, o mesmo dos sapatos de salto) muito clássicas e sóbrias.

Os jardins de Versalhes são quase indescritíveis - de uma perfeição, beleza e simetria – um show para os olhos e a alma. Nem sempre as fontes estão ligadas, é preciso se informar, pois é delicioso passear por este enorme jardim, ao som de músicas épicas que embalam as águas dos chafarizes e o nosso encantamento. Ainda, uma linda mistura de cores das diferentes flores e árvores, contrasta com o branco e o preto das esculturas planejadamente colocadas por todo jardim. Amei Versalhes e recomendo!